terça-feira, 23 de março de 2010

Sunday, running!



Finalmente meu pai (foto ao lado) conseguiu me convencer de acompanha-lo em um circuito de corrida.Ele começou com essa historia desde quando entrou na academia, e sinceramente eu decidi ir para dar um apoio a ele, mas na verdade foi ele quem me apoiou!
Fui com um pé atrás, também acordar as 6:00 da manhã em pleno domingo não é nada tentador.Fui decidida a só assistir, mas quando cheguei e vi o entusiasmo de milhares de pessoas, de todas as idades possíveis, fiquei até envergonhada de ficar parada, esperando....
Para muitos dos que estavão lá, era um dia de superação.Gritavam e vibravam a cada quilometro que atingiam.
Como pode-se notar nas fotos abaixo, havia pessoas de todas as idades possiveis, crianças, jovens, e muitos senhores e senhoras.
Uma das coisas mais inusitantes da corrida, foi quando enxerguei um pai correndo empurrando um carrinho de nenem!
E claro pude ouvir inúmeros comentários como "que máximo!A criança já vai pegar gosto pela corrida desde pequena!"
Outro fato que me deixou pasma, foi ouvir a idade de uma senhora que chegou minutos antes que eu, e aparentemente mais disposta.....67 anos!
É, acho que posso chamar isso de SUPERAÇÃO, não!?





A Corrida Batavo Pense Light – Abertura do Circuito Corpore ESPN, aconteceu no dia 21de março, na Cidade Universitaria, e teve 5 km de percurso.

Como diria minha mãe, foi um passeio "pitoresco", e eu indico para todos!Assim que souber de novas provas aviso!

Obs:Tentei achar uma foto minha, mas não consegui! (ainda bem!)

sábado, 13 de março de 2010

O amor não acaba, muda.

Adoro tudo que Marcelo Rubens Paiva escreve, super sincero com opinião, e tem o lado de viver e ver a vida que eu admiro.Primeira vez que li seu livro 'Feliz ano velho' me apaixonei, e sempre que posso leio suas crônicas no Estadão.

Hoje ele postou sobre o filme que vai estreiar, 'Histórias de amor duram apenas 90 minutos', e para homenagear postou uma de suas crônicas. 'O amor não acaba'

Ele falou exatamente tudo que eu penso, e sempre falo.
Assino em baixo das suas palavras....

O amor acaba?

O cara disse. Numa esquina, num domingo, depois do teatro e do silêncio, na insônia, nas sorveterias, como se lhe faltasse energia. Ele não volta? Não deixa rastro ou renasce? Na esquina em que se beijaram uma vez, lá está, na sombra apagada pela luz, na poeira suspensa, na revolta da memória inconformada. Na solidão, lá vem ele, volta, com lamento, um quase desespero, e penso nos planos perdidos, que vida sem sentido… Na insônia, o amor cai como uma tonelada de lápide, e se eu tivesse feito diferente, e se eu tivesse sido paciente, e se eu tivesse insistido, suportado, indicado, transformado, reagido, escutado, abraçado? Na sorveteria, ele volta, o amor, em lembranças. Porque aquele sabor era o preferido dela, aquela cobertura era a preferida dela, aquela sorveteria era a preferida dela, aquela esquina, aquele bairro, aquele clima, aquela lua, aquele mês, aquela temperatura, aquela raça de cachorro, aquele programa de fim de tarde e aquele horário sem planos… No elevador, quantas saudades daqueles segundos em silêncio, presos na caixa blindada, vigiados por câmeras camufladas, loucos para se agarrarem, rirem, apertarem todos os botões, tirarem a roupa, escreverem ao lado do Atlasado: “Eu te amo”. Saudades é amor. Não se tem saudades do que não se amou. O amor não acaba, porque tenho saudades, me lembro dela, me preocupo com ela, torço por ela, e se sonho com ela, meu dia está feito. O amor não pode acabar, porque sem ela ou sem a esperança de revê-la, até a chance de tê-la de volta, não vejo a paz. Ela é uma trégua na minha guerra pessoal contra a minha paixão por ela. Amá-la me faz bem. Mesmo que ela não me ame, amo amá-la. Continuei amando desde o dia em que terminou. Passei meses amando como se não tivesse acabado. Ficaria anos amando mesmo se não tivesse voltado. O amor não acaba, muda. O amor não será, é. O amor está. Foi. Nas tantas músicas que ouvimos, que dançamos colados, trilhas das noites frias em que você sentava em mim nua, enquanto os meus braços imobilizavam os seus. Amor. O não-amor é o vazio. O antiamor também é amor. Eu te amava quando você respirava no meu ouvido. Lembra do meu dedo dentro de você? Amo-te, amo-te, amo-te. Instante secreto, sua boca incha, seus olhos apertam, suas unhas me arranham e você diz: Eu te amo! O amor acabou quando você se foi? Você sentiu saudades das minhas paredes, das cores das minhas camisas, da umidade da minha boca, do cheirinho do meu travesseiro, da minha torrada com mel, das noites pelados assistindo à tevê, dos vinhos entornados no lençol, do café da manhã com jornal, você sentiu falta de atravessar a avenida comigo de mãos dadas, de correr da chuva, de eu te indicar um livro, do cinema gelado em que vimos o filme sem fim, torcendo para acabar logo e ficarmos a sós, você sentiu falta da minha risada, inconveniência, de eu ser seu amante, noivo, amigo e marido, dos meus olhos te espiando, dos meus dentes mordendo e mastigando, ficou tanto tempo longe e pensou em nós especialmente bêbada ou louca, queria me ligar, me escrever, meu cheiro aparecia de repente, meu vulto estava sempre ali, acaba? Diz que acaba. Como acaba? Não acaba. Diz, não acaba. Repete. Falei? Não acaba. Pode virar amor não correspondido. Pode ser amor com ódio, paixão com amor. Tem o amor e o nada. Ah, mais uma coisa. Antes que eu me esqueça. O amor não acaba. Vira. Se acabar, não era amor.

Uma manhã no paraiso!

Sou daquelas pessoas que troca tudo por um doce, e eis que surge um convite dos meus queridos amigos gastronomos, em plena quarta feira, para ir em um evento de nada mais nada menos...CONFEITARIA!

Todos os tipos de doces, milimericamente preparados, cheios de detalhes, maravilhosamente saborosos, e claro incrivelmente calóricos, então se você é daqueles que só de ver já engorda, nem prossiga nesse post!


Vou colocar algumas fotos que o Renan tirou, só pra dar agua na boca mesmo, e claro dos chefs mais talentosos do universo! (Puxa saquismos a parte) [=p]

Depois eu peço a receita do doce que eu mais gostei, e posto aqui! Os macarrons!








Essa foi a 'marmita' que levei pra casa!


quarta-feira, 10 de março de 2010

Nã há humor que sobreviva !

Desumano.é a única palavra que consigo achar pra falar do metrô.
Ontem ao voltar da faculdade, me senti em uma sauna, cheia de animais, sim animais, tentando entrar num cúbiculo que freia do nada no meio do túnel.É desgastante, é desanimador é humilhante.
Alguns podem falar, "nossa que mimada, todo mundo passa por isso".Mas é por isso mesmo que continua uma BO$T@!Porque todo mundo se conforma e acha que tudo isso é normal, e não é.
Ontem fiquei pensando "ainda bem, que daqui a pouco tempo não precisarei passar por isso, terei um carro e etc", mas ai eu olho pro lado e vejo que a maioria das pessoas de lá vão ter que passar por isso mais anos e anos,diria que alguns até a vida toda, e essa situação ridicula não melhora, SÓ PIORA!
Eu não aguento mais ser obrigada a ver propagandas na televisão, de como o metrô esta melhorando, de como a cidade esta ficando boa...MENTIRA!E não me venha com o papo de que estão sendo feitos projetos para melhorar no futuro, que são medidas a longo prazo, etc. Nós queremos melhorias AGORA!
Acho que mais necessario do que inovações tecnologicas, são novas idéias criativas, sei lá, cada setor de emprego sair em um horario, ou novos meios de trasnportes viaveis,não sei como mas PRECISA haver um jeito de melhorar, um pouco que seja, tudo isso. eu acho que o govorno existe pra arranjaroluções e não fingir que melhora!

Fica aqui meu desabafo, e minha promessa de NUNCA mais pegar metrô as 18:00!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Vontades malucas!

Pode parecer loucura, mas frequentemente eu sou possuída por vontades de comer algo, que simplesmente eu nunca experimentei.
As vezes acontece quando eu só ouço falar de um "novo" prato, ou só vejo o tal alimento... e isso é tudo para que eu fique morrendo de vontade de experimeta-lo.
"Nossa!Estou com vontade tal coisa", e as pessoas me respondem, "nossa isso é muito bom né?" E eu.... simplesmente não sei!

Lembro que no ano passado isso aconteceu com comida mexicana!Não sei da onde surgiu, só sei que eu passei semanas salivando por nachos,tacos, burritos ou quesadillas....E pasmem corresponderam todas as minhas expectativas saborosas!O mais louco de tudo isso, é que parecia que eu já sabia exatamente o gosto de tais pratos!
Já aconteceu com Frappuccinos de doce de leite, temupura, o novo sorvete de morango caseiro da Kibon, e até pasta de amendoim, mas essa eu nunca experimentei, e a vontade já passou!
Profiterolis do mercado, foi o único que me decepcionou.

Ao contrario de tanta gente que fala que não gosta de tal alimento, justamente por nunca ter experimentado, eu fico com vontade de experimentar! Loucura?Você também já passou por isso???
Bom, se é ou não é eu não sei!Só sei que eu já me acostumei com esses desejos e agora ando com vontade de comer panquecas de camarão, e algo me diz que deve ser realmente bom.