Meu desejo de escrever durante toda a minha viagem e contar todas as minhas experiências foi fracassado, não por falta de vontade ou escassez de historias interessantes. O culpado foi o tempo que passou mais rápido do que nunca...
Poderia ter contado sobre a Tania uma senhora de 64 anos, enxuta e que sabia Francês e Espanhol, mas precisava aperfeiçoar o Inglês... Estava na minha sala a primeira semana e sempre me tratava com tanto carinho, que uma semana foi suficiente para me marcar.
Poderia ter escrito um livro sobre Suzy, a menina da Republica Checa, que vivia sua ultima semana em Philadelphia depois de 3 meses. Minha rommmate que me doou todos seus mapas, suas dicas sobre Philly me apresentou o longo caminho até a escola, me contou sobre os vaga lumes que sempre iluminavam o caminho na noite, me apresentou a coreana Ina e Jung também. Ela era apaixonada pelo seu professor e me fez ficar umas duas tardes em uma livraria atrás de versos para que ela pudesse se inspirar na carta para ele! A suzy era um mistério para mim... as vezes calada e as vezes tagarela...Mas sem dúvidas se eu tivesse tido tempo de escrever sobre ela, o título seria "O dia em que uma garota da Republica Checa experimenta roupas de uma Brasileira". Ela chegou toda envergonhada para me pedir uma roupa emprestada para seu ultimo dia de aula!! Experimentou TODAS e só conseguia dizer "Oh my God!!" "Ohh my god" " Brazilian girls love to show their back!"... No final ela escolheu uma que não era aberta nas costas... E eu a presenteei com meu chaveiro de pimentas que ela tanto gostava.
Mingu era um coreano fofo de 17 anos que aprendeu a dizer hello em todas as línguas que tinham na nossa sala, e sempre vinha me cumprimentar com um "Oíí", e depois que ouviu o Marcos (brasileiro) dizendo "OPA", vinha com "Oíí Opaa". E o turco Ali, sempre romântico, e cavalheiro, tinha o sonho de abrir um restaurante e quase enfartou quando eu disse que no Brasil existia faculdade de gastronomia...
Ah! A maioria das pessoas sabem como não sou boa para decorar nomes, agora imaginem em ÁRABE???? Badr quase me matou, quando depois de duas semanas ele me perguntou seu nome, e eu fiquei com cara de tacho! "Mas a pronuncia é tão difícil!!" Badr me perdoou, sempre me mostrava musicas árabes, e falou que o que mais sentia saudades era de comer camêlo!"Oh my God".
Ah! Outro post que eu faria seria "Mitos e verdades", porque é claro fui viajar com ideias fixas e algumas foram prontamente quebradas, primeiramente, o primeiro mundo tem um metro horrível, vou ser justa né, o do Brasil é mil vezes mais bonito, só que lá dificilmente eu ia em pé. Segundo; os americanos não são nem um pouco frios, pelo ao contrário são simpáticos ao ponto de conversar horas com você no ponto do ónibus, e não são gordos e obesos (pelo menos na costa leste, todos pareciam bem preocupados com a aparência). E pasmem só fui a um FAST FOOD uma vez! E criem um amor imenso por Ceaser Salad, e quero um restaurante COSÌ aqui no Brasil, porque me viciei nas saladas e sandubas de lá.
Ah claro! Poderia escrever sobre minhas experiências com as compras, sobre a Walnut Street, no quarteirão da minha escola, que abrigava Zara (em sale o mês todo), Guess, Puma, Banana Republic, Armani, Diesel, GAP, Macys... etc etc etc!
Mas vou confessar que um dia me peguei procurando M.Officer, Colcci, e Costume, Guaraná.... ué vou mentir?!
Voltando a falar das pessoas especiais que conheci, Monika a estudante Suíça de 47 anos, que também era minha roommate passou um mês comigo. Foi quem me recebeu, quem me consolou quando eu cai no choro no meio do onibus no terceiro dia de aula, quem me levava para andar de bicicleta em um parque lindo,que conversava sobre signos comigo e fez até meu mapa astral, quem me contava sobres seus filhos toda orgulhosa, e sobre seu namorado Paul, que viria passar uma semana com ela em Chicago. Foi só no ultimo dia depois de receber sua linda carta que eu percebi que ela foi a minha "mãe" por um mês.
Patti, a dona da casa também era um amor, mal parava em casa e vivia louca com telefonemas do trabalho"It´s ok!" "It´s O K A Y!" era o que ela sempre dizia ao desligar o telefone, mas sempre arranjava um tempo para conversar comigo, e eu a acompanhava na meta de aniversário dela, correr não sei quantas milhas por dia.
E Mark o dono da casa, fofo sempre tentava falar português mas misturava todas as línguas possíveis menos português! "Buenos dias muy bela!" Ele era gigante tinha o sonho de ser POP STAR com sua banda de rock, mas trabalhava no jardim da casa, sempre deixando a gigante casa em ordem. Era um excelente cozinheiro, jantares maravilhosos e sempre com uma historia para nos contar... "O dia em que comprou uma moto e foi para NY", "A viagem para Rio de Janeiro com a Patti", "a surpresa que ele preparou na Itália para amada", etc etc etc.
Não poderia deixar de comentar sobre meus amigos colombianos que eu fiz lá. Era ótimo porque quando um não sabia falar alguma expressão em inglês, era só falar bem pausadamente, e talvez entenderíamos! Diego confessou que torceu pelo Palmeiras em 99 na libertadores, já que jogou contra seu time rival. Catalina (que também foi minha rommate por uma semana) me mostrou como dançar reggeton, salsa e merengue, me deixou com uma vontade enorme de experimentar a comida típica colombiana e me mostrou um vídeo com um colombiano cantando "ei psiu beijo me liga" BIZARRO!
Foi maravilhoso poder morar numa casa linda, em um lugar tranqüilo, com esquilos, mini bambis e vagalumes, e todo dia ir estudar no centro de pedra de Philadelphia! Cheio de gente, de museus, de lojas e restaurantes. Foi inexplicável viajar para New York como se estivesse indo para a praia, com um congestionamento digno de sexta feira à noite. Sou uma menina de sorte por ter ficado com a minha amiga, a mãe e o irmão que são super amados, que me mostram os principais pontos de NY, que não pararam um segundo! Empire State, Central Park, Times Square, broadway (Chicago), Statue of Liberty, 5o Avenue, SoHo, Canal Street, tudo isso em um final de semana!!!!
Sortuda tambem por ter morado em uma casa incrivel com pessoas incriveis, e studar com uma teacher fofa, super super suuuuper querida.
Foi uma experiência incrível e inenarrável, não sei se posso dizer que foi o melhor mês da minha vida, pois excluiria meus melhores amigos e minha família, mas sem dúvida foi especial. Foi o mês em que eu mais estive bem comigo mesma. ”I'm at peace with myself”.
Moraria por lá pelo simples motivo de ter um Starbucks intercalado com Donuts em cada esquina, o wi-fi já faz parte do ar americano, e todos podem andar com seus Ipads sem muitos problemas. Era só levar um avião com minha tropa que até a maioridade de 21 anos seria superada!
Philadelphia, pra sempre vou te amaaar!!
América, eu volto só depois de conhecer o "Rióó De Xaánero!"
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
Finally Philis!
Depois de uma dificil despedida, depois de perder o voo em Atlanta ter que andar aquele aeroporto inteiro sozinha (detalhe e tao grande que tem ate metrozinho dntro dele), depois de chorar desesperada e quase pensar em desistir e voltar pro Brasil, aqui estou eu! Em Philadelphia!!!!
Pois e, me perdi em Atlanta, mas uma mulher, ou melhor... um anjo viu meu desespero, e me ajudou (e o marido dela trabalha nada mais nada menos em New York, como JORNALISTA em um programa de televisao!!!), bom , tirando esse surto basico, ela me ajudou ate a encontrar meu motorista. Que alias era muito engracado. Falei que eu era do Brasil e ele falava "A terra do PELE, (com acento circunflexo no e), e eu demorei umas tres horas pra enteder que era o Pele om acento agudo. Ele era jamaicano mas morava aqui faz tempo e falava mais rapido do que nao sei o que! Mas foi bem simpatico... =)
Cheguei e a casa e simplesmente maravilhosa! Digna de flme ameriano! Minha hostFamily e um amor e todos me trataram suuper bem! Principalmente as duas estudantes Monica que e da Suica e Suzy da Rapulica tcheca.
Alias domingo fui conhcer o centro de Philis com a Suzi, e conheci outros esuantes tambem!!! So que o detalhezinho a casae muiiito longe, acho q leva uma hora e meia! (Oh my God!)
Well, depois eu escrevo sobre meu primeiro dia de aula... AH! hoje vou comprar uma maquina semmm falta, e depoi coloco as fotos aqui!
Pois e, me perdi em Atlanta, mas uma mulher, ou melhor... um anjo viu meu desespero, e me ajudou (e o marido dela trabalha nada mais nada menos em New York, como JORNALISTA em um programa de televisao!!!), bom , tirando esse surto basico, ela me ajudou ate a encontrar meu motorista. Que alias era muito engracado. Falei que eu era do Brasil e ele falava "A terra do PELE, (com acento circunflexo no e), e eu demorei umas tres horas pra enteder que era o Pele om acento agudo. Ele era jamaicano mas morava aqui faz tempo e falava mais rapido do que nao sei o que! Mas foi bem simpatico... =)
Cheguei e a casa e simplesmente maravilhosa! Digna de flme ameriano! Minha hostFamily e um amor e todos me trataram suuper bem! Principalmente as duas estudantes Monica que e da Suica e Suzy da Rapulica tcheca.
Alias domingo fui conhcer o centro de Philis com a Suzi, e conheci outros esuantes tambem!!! So que o detalhezinho a casae muiiito longe, acho q leva uma hora e meia! (Oh my God!)
Well, depois eu escrevo sobre meu primeiro dia de aula... AH! hoje vou comprar uma maquina semmm falta, e depoi coloco as fotos aqui!
sexta-feira, 25 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
Pack a bag
Fazer malas sempre foi uma dificuldade para mim. Nunca consigo sintetizar as roupas, sempre levo muito mais do que preciso, e acabo esquecendo o que mais precisava.
É claro que dessa vez a dificuldade é ainda maior, ficar fora por um mês em um País 'desconhecido', requer mais cuidados né? Por isso começei desde sábado. Mas minha meta é ser bem básica porque quero fazer muitas compras por lá, minha mãe duvidou, mas pretendo cumprir.
Por enquanto só coloquei as roupas que eu sabia que não usaria esses dias separei os sapatos, as lembrancinhas para minha host family ( que alias parecem ser super fofos),remédios, alguns livros e claro um dicionário que com certeza será muito utilizado.
Não levarei meu note, mas comprarei um lá o mais rápido possível e também uma camera digital (já que a minha não tira mais fotos ao luz do dia!). E como pediu a BEST, prometo tirar foto até da calçada!
Decidi não levar músicas daqui também, já que algumas 'coisas' podem ficar por aqui mesmo!
Levo foto das pessoas queridas, e também alguns endereços para que cartões postais sejam devidamente enviados.
Well, this is it!Quinta eu termino com a ajuda de mamis querida, faço o check-list ee.... good luck for me!
quinta-feira, 17 de junho de 2010
we´re the World-Cup
E de quatro em quatro anos o país do futebol para, e "todos" se mobilizam para um só ideal. "Todos com a mesma blusa, criançinhas me acenam enquanto eu dirijo com meu carro enfeitado com duas bandeirinhas, adoro tudo isso", foi o que minha amiga me disse.
Eu também adoro esse clima de copa, o Brasil esquece por pelo menos 90 minutos seus problemas.
Nessa ultima terça feira fui assistir o jogo na casa de um amigo, e para isso tive que pegar carro, andar de metrô, e foi ai que eu percebi como todos se unem MESMO. Digo isso porque nas copas passadas, ou eu era muito pequena, ou não tinha auto-suficiência bastante para sair, digamos, da minha zona. Então eu não conseguia perceber o tamanho da paralisação.
Pois bem, 2:30 da tarde 1 hora antes do jogo vou em direção ao metrô, e milhares de pessoas caminham juntas todas vestidas de verde e amarelo, com buzinas e vuvuzelas cantando, gritando se abraçando.
Achei no mínimo engraçado aquela situação, ninguém emburrado, ninguém brigando com ninguém e nem achando ruim de ficar abarrotado dentro do metro. Mais engraçado ainda foi imaginar Palmeirenses e Corintianos cantando JUNTOS HEXA, HEXA! Porque certeza que isso estava acontecendo no meio de tanta gente.
Ruas pintadas de verde amarela, bandeiras estampadas em todos os tipos de roupa, as tradicionais bandeirinhas de festa juninas também, claro, verde e amarelas e a esperança de mais uma estrelinha estampada na blusa da seleção.
Na copa, até minha avó, que detesta futebol, assiste, grita e torce. E pasmem assiste a todos os jogos não só aos do Brasil. E ainda é crítica "ah! não foi falta, ele se jogou", ou então "agora eles vão ficar enrolado para terminar logo o jogo". Pois é.. vó!... Você tem razão.
O chato é que além dos jornais ficarem repetitivos, a maioria das matérias são sobre futebol e IGUAIS! Acaba um, e entra outro com praticamente a mesma matéria.... Pelo menos o mundial serve de desculpas, não só para matar o trabalho, mas para reunir os novos e velhos amigos!
Agora, por favor, BRASIL, não nos tire esse gostinho de "união, vuvuzeladas e cervejas", ganhe e permaneça até o final, precisamos de 90 minutinhos assim!
Copa passada: http://www.flogao.com.br/brubrix/65033253
Eu também adoro esse clima de copa, o Brasil esquece por pelo menos 90 minutos seus problemas.
Nessa ultima terça feira fui assistir o jogo na casa de um amigo, e para isso tive que pegar carro, andar de metrô, e foi ai que eu percebi como todos se unem MESMO. Digo isso porque nas copas passadas, ou eu era muito pequena, ou não tinha auto-suficiência bastante para sair, digamos, da minha zona. Então eu não conseguia perceber o tamanho da paralisação.
Pois bem, 2:30 da tarde 1 hora antes do jogo vou em direção ao metrô, e milhares de pessoas caminham juntas todas vestidas de verde e amarelo, com buzinas e vuvuzelas cantando, gritando se abraçando.
Achei no mínimo engraçado aquela situação, ninguém emburrado, ninguém brigando com ninguém e nem achando ruim de ficar abarrotado dentro do metro. Mais engraçado ainda foi imaginar Palmeirenses e Corintianos cantando JUNTOS HEXA, HEXA! Porque certeza que isso estava acontecendo no meio de tanta gente.
Ruas pintadas de verde amarela, bandeiras estampadas em todos os tipos de roupa, as tradicionais bandeirinhas de festa juninas também, claro, verde e amarelas e a esperança de mais uma estrelinha estampada na blusa da seleção.
Na copa, até minha avó, que detesta futebol, assiste, grita e torce. E pasmem assiste a todos os jogos não só aos do Brasil. E ainda é crítica "ah! não foi falta, ele se jogou", ou então "agora eles vão ficar enrolado para terminar logo o jogo". Pois é.. vó!... Você tem razão.
O chato é que além dos jornais ficarem repetitivos, a maioria das matérias são sobre futebol e IGUAIS! Acaba um, e entra outro com praticamente a mesma matéria.... Pelo menos o mundial serve de desculpas, não só para matar o trabalho, mas para reunir os novos e velhos amigos!
Agora, por favor, BRASIL, não nos tire esse gostinho de "união, vuvuzeladas e cervejas", ganhe e permaneça até o final, precisamos de 90 minutinhos assim!
Copa passada: http://www.flogao.com.br/brubrix/65033253
domingo, 13 de junho de 2010
"Vamo ai?"
Faz anos que eu não atualizo meu blog, tudo culpa de final de semestre com milhões de trabalhos ainda não concluídos.Bom, não é só culpa da faculdade, na verdade eu ando sem muitas coisas interessantes para escrever.
Que bom que não mantenho compromisso nenhum com leitores, só meia dúzia de menininhas apaixonadas, como disse meu amigo de longa data sempre muito crítico "seu blog é muito especifico de um público-alvo só". é verdade! Escrevo sobre mes pensamentos, desabafo minhas angustias e concluo algumas teses filosóficas, que talvez só eu mesma entenda.
Eis que hoje acordo cedo e começo a ler blogs alheios, até que me me deparo com: http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/dia-dos-namorados/, claro só podia ser do Paiva mesmo pra fazer tanto sentido pra mim.
Pois é, ontem foi dia dos namorados, e eu e minhas amigas solteiras tínhamos planos de ferver na night paulistana, ao melhor estilo "A la Beyonce- ALL THE SINGLE LADIES".No item de Marcelo Rubens Paiva, nos encaixaríamos em "solteiros que comemoram a falta de um namorado". Já tínhamos roupa e sapatos separados, como ir como voltar.... Mas minha gripe não nos ajudou, meu nariz entupido, minha voz fanha e minha dor de cabeça interminável não me permitiam uma balada.
Programas sussas estavam entre as opções, mas não seria muito agradável enfrentar filas gigantescas para ver um filme ou comer um Fundue, ainda mais sendo só de casais apaixonados.
Deixamos pra la, no próximo final de semana compensamos.
Uma dispensou o filme da globo e foi dormir, a outra foi dar um ponto final em um relacionamento maluco, (que alias depois vou escrever sobre 'pontos-finais', aqui).
E eu fiquei conversando com minha amiga de Boston, rindo contando e ouvindo fofocas e planejando nosso encontro em NY. Alguns amigos e conhecidos vieram me chamar para as mais inúmeras comemorações, mas não rolava, já estava quase na hora da segunda doze do antibiótico, e a única proposta que me fez balançar de verdade, e quse me fez levantar da cama veio junta com um mísero e irritante "vamo ai?".
Que bom que não mantenho compromisso nenhum com leitores, só meia dúzia de menininhas apaixonadas, como disse meu amigo de longa data sempre muito crítico "seu blog é muito especifico de um público-alvo só". é verdade! Escrevo sobre mes pensamentos, desabafo minhas angustias e concluo algumas teses filosóficas, que talvez só eu mesma entenda.
Eis que hoje acordo cedo e começo a ler blogs alheios, até que me me deparo com: http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/dia-dos-namorados/, claro só podia ser do Paiva mesmo pra fazer tanto sentido pra mim.
Pois é, ontem foi dia dos namorados, e eu e minhas amigas solteiras tínhamos planos de ferver na night paulistana, ao melhor estilo "A la Beyonce- ALL THE SINGLE LADIES".No item de Marcelo Rubens Paiva, nos encaixaríamos em "solteiros que comemoram a falta de um namorado". Já tínhamos roupa e sapatos separados, como ir como voltar.... Mas minha gripe não nos ajudou, meu nariz entupido, minha voz fanha e minha dor de cabeça interminável não me permitiam uma balada.
Programas sussas estavam entre as opções, mas não seria muito agradável enfrentar filas gigantescas para ver um filme ou comer um Fundue, ainda mais sendo só de casais apaixonados.
Deixamos pra la, no próximo final de semana compensamos.
Uma dispensou o filme da globo e foi dormir, a outra foi dar um ponto final em um relacionamento maluco, (que alias depois vou escrever sobre 'pontos-finais', aqui).
E eu fiquei conversando com minha amiga de Boston, rindo contando e ouvindo fofocas e planejando nosso encontro em NY. Alguns amigos e conhecidos vieram me chamar para as mais inúmeras comemorações, mas não rolava, já estava quase na hora da segunda doze do antibiótico, e a única proposta que me fez balançar de verdade, e quse me fez levantar da cama veio junta com um mísero e irritante "vamo ai?".
Lance, sem romance?
Ela cansada de sofrer por amores compostos por uma boa dose de promessas e ilusões.
Ele ainda não cansado da sua fase de adolescente de só querer "azaração".
Se encaixaram.
Ele até tentava algumas declarações apaixonadas, (mas só pelo fato de estar acostumado a sempre fazer isso com qualquer uma), mas ela logo o cortava, estava farta de falsas declarações. Eles não entregaram seus sentimentos, mas se entregaram de corpo, só faltou a alma.
Foi incrível para ambos. A quem diga que poderiam ter vivido um romance digno de declarações verdadeiras.
Mas eles preferiram assim, no fundo se amaram. Seus olhares e e caricias denunciavam os "eu te amo" que estavam na ponta da língua, presos na garganta quase pronunciados.
Ele ainda não cansado da sua fase de adolescente de só querer "azaração".
Se encaixaram.
Ele até tentava algumas declarações apaixonadas, (mas só pelo fato de estar acostumado a sempre fazer isso com qualquer uma), mas ela logo o cortava, estava farta de falsas declarações. Eles não entregaram seus sentimentos, mas se entregaram de corpo, só faltou a alma.
Foi incrível para ambos. A quem diga que poderiam ter vivido um romance digno de declarações verdadeiras.
Mas eles preferiram assim, no fundo se amaram. Seus olhares e e caricias denunciavam os "eu te amo" que estavam na ponta da língua, presos na garganta quase pronunciados.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
remember..
Sinceramente eu não me lembro mais do seu perfume.
Me esforço para lembrar da sua voz.
Mas eu mal me recordo daquele seu olhar me chamando pra perto de você.
Mal consigo pensar nas suas linhas de expressão tão definidas, tão profundas e tão suas.
Esqueci até o som da sua risada, e seu sorriso bobo, só seu.
Só lembro do beijo.Da sensação.
Lembro apenas do toque áspero e do abraço forte..
da respiração. Só.
Me esforço para lembrar da sua voz.
Mas eu mal me recordo daquele seu olhar me chamando pra perto de você.
Mal consigo pensar nas suas linhas de expressão tão definidas, tão profundas e tão suas.
Esqueci até o som da sua risada, e seu sorriso bobo, só seu.
Só lembro do beijo.Da sensação.
Lembro apenas do toque áspero e do abraço forte..
da respiração. Só.
domingo, 9 de maio de 2010
Sobre ela...
Nasceu em São Paulo, mas logo foi levada para o interior, onde passou sua infância e adolescência. Frequentava o clube e a biblioteca da cidade tinha poucos medos, exceto por galinhas, o que acarretou um trauma de pavor por bichos com penas até hoje.
Boa menina, boa filha, boa aluna. Sonhadora, ela entrou na faculdade de medicina aos dezessete anos e foi morar sozinha, longe dos pais. Frequentou republicas, dividiu apartamentos e raramente chorava pelo frio que fazia na cidade.
Formou-se, e mudou-se para São Paulo. Seguiu os conselhos da sua avó para a sobrevivência na metrópole: "sempre andar com um guarda-chuva na bolsa, blusinha de frio, ter muito equilíbrio no ônibus, e nunca colocar as correntinhas de ouro".
Foi na cidade grande também que conheceu o pai de seus filhos. No começo não deu muita bola, duvidou da idade do jovem que teve que comprovar mostrando seu RG, mas rendeu-se aos galanteamentos do tal. Casaram-se, construíram uma família.
Ela como sempre alcançando todos os seus objetivos traçados. Gosta de filmes com histórias fortes, dramáticas e elaboradas!Nada de água com açúcar!É clássica, mas uma vez ou outra aparece com roupas moderninhas, tenta não comer doces, mas só sai da regra cortando lascas míseras de bolos deliciosos. Não sabe cozinhar, mas as vezes faz macarrão com temperos malucos que só ela sabe fazer. Mas o que ela faz de melhor é escrever receitas loucas para que terceiros a desempenhem.
Hoje ela atua como MÃE. Ela vira-se e desdobra-se como Doutora, esposa, filha, dona-de-casa e MÃE. MÃE em letras maiúsculas porque talvez esse seja o papel mais difícil de atuar. Muitas vezes incompreendida pelos seus filhos, talvez ela nem saiba o quão importante ela é.
Mãe preocupada, atenciosa, que quer saber detalhes, mima, da bronca, faz piadas, quer abraços, quer beijos, quer presentes... Quer dar muitos presentes.
Essa é a minha mãe, a mulher por quem eu morro de orgulho, a mulher por quem eu guardo tanto amor, a pessoa por qual eu me espelho... tudo que algum dia eu posso tentar ser, pelo menos metade!
Boa menina, boa filha, boa aluna. Sonhadora, ela entrou na faculdade de medicina aos dezessete anos e foi morar sozinha, longe dos pais. Frequentou republicas, dividiu apartamentos e raramente chorava pelo frio que fazia na cidade.
Formou-se, e mudou-se para São Paulo. Seguiu os conselhos da sua avó para a sobrevivência na metrópole: "sempre andar com um guarda-chuva na bolsa, blusinha de frio, ter muito equilíbrio no ônibus, e nunca colocar as correntinhas de ouro".
Foi na cidade grande também que conheceu o pai de seus filhos. No começo não deu muita bola, duvidou da idade do jovem que teve que comprovar mostrando seu RG, mas rendeu-se aos galanteamentos do tal. Casaram-se, construíram uma família.
Ela como sempre alcançando todos os seus objetivos traçados. Gosta de filmes com histórias fortes, dramáticas e elaboradas!Nada de água com açúcar!É clássica, mas uma vez ou outra aparece com roupas moderninhas, tenta não comer doces, mas só sai da regra cortando lascas míseras de bolos deliciosos. Não sabe cozinhar, mas as vezes faz macarrão com temperos malucos que só ela sabe fazer. Mas o que ela faz de melhor é escrever receitas loucas para que terceiros a desempenhem.
Hoje ela atua como MÃE. Ela vira-se e desdobra-se como Doutora, esposa, filha, dona-de-casa e MÃE. MÃE em letras maiúsculas porque talvez esse seja o papel mais difícil de atuar. Muitas vezes incompreendida pelos seus filhos, talvez ela nem saiba o quão importante ela é.
Mãe preocupada, atenciosa, que quer saber detalhes, mima, da bronca, faz piadas, quer abraços, quer beijos, quer presentes... Quer dar muitos presentes.
Essa é a minha mãe, a mulher por quem eu morro de orgulho, a mulher por quem eu guardo tanto amor, a pessoa por qual eu me espelho... tudo que algum dia eu posso tentar ser, pelo menos metade!
terça-feira, 20 de abril de 2010
Estranhamente comum
No fim da noite, já na despedida:
Ele pronunciou as palavras meio sem jeito.
- Ah! esqueci de perguntar...qual o seu nome?
- Marina!- Ela respondeu mais sem graça ainda, no fundo até sentiu uma vontade de rir daquela situação que julgou no mínimo ridícula. Olhou para o chão, arrumou a franja pra traz da orelha e lançou...
- E qual é o seu mesmo?
- Gustavo! Mas pode me chamar de Guga!
Ela arregalou os olhos e pensou "que sina a minha"....
Cinco segundos de total silencio... Os dois pagaram suas respectivas contas e mais cinco segundos de conversa.
- Então, tchau Guga!
- Tchau linda!Boa noite!
Sem mais. Nada a mais.
Ele pronunciou as palavras meio sem jeito.
- Ah! esqueci de perguntar...qual o seu nome?
- Marina!- Ela respondeu mais sem graça ainda, no fundo até sentiu uma vontade de rir daquela situação que julgou no mínimo ridícula. Olhou para o chão, arrumou a franja pra traz da orelha e lançou...
- E qual é o seu mesmo?
- Gustavo! Mas pode me chamar de Guga!
Ela arregalou os olhos e pensou "que sina a minha"....
Cinco segundos de total silencio... Os dois pagaram suas respectivas contas e mais cinco segundos de conversa.
- Então, tchau Guga!
- Tchau linda!Boa noite!
Sem mais. Nada a mais.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Amor, declarações, cinema e realidade
Ela vestia uma roupa simples.Um meio-rabo, uma calça jeans surrada e uma camiseta preta, na qual era possível perceber uma ponta da barriga saliente, chutaria uns 4 meses...
Do alto da escada rolante do metrô, ela sorria e ficava impaciente enquanto olhava fixamente para quem a esperava lá embaixo. Ele também esperava com fervor, tinha uma barba mal feita e cabelos no comprimento do queixo.
A garota ansiosa não aguentou a espera, que para ela parecia eterna, da escada rolante, saiu escapando pelas beiradas, desviando de quem a impedia a passagem,até que chegou ao seu destino.
Os que observavam a cena,(como eu) esperavam um encontro digno de cena de cinema!Um abraço apertado seguido de rodopios e beijos eternizados. Mas o que se pode ver foi um beijo tímido e um abraço acanhado, mas com um leve sorriso no canto da boca que denunciava toda a paixão daquele momento.
Ainda mais depois do beijo em que ele deu na testa dela,e com todo carinho a abraçou como se quisesse dizer" eu vou proteger vocês!"
Depois de processar toda essa cena na minha mente,percebi que mesmo não sendo do jeito cinematográfico que eu esperava, foi tão verdadeiro e tão bonito aquele momento, e que na maioria das vezes estamos tão acostumados a historias de novelas, e contos de fadas que buscamos essas cenas ensaiadas, em nossa realidade. E não nos damos conta de quão importante são os pequenos detalhes, os SINCEROS pequenos detalhes.
"E a gente vai passar em Hollywood,
mas se ninguém gostar
não tem problema
Meu bem um grande amor
Não há quem mude"
terça-feira, 23 de março de 2010
Sunday, running!
Finalmente meu pai (foto ao lado) conseguiu me convencer de acompanha-lo em um circuito de corrida.Ele começou com essa historia desde quando entrou na academia, e sinceramente eu decidi ir para dar um apoio a ele, mas na verdade foi ele quem me apoiou!
Fui com um pé atrás, também acordar as 6:00 da manhã em pleno domingo não é nada tentador.Fui decidida a só assistir, mas quando cheguei e vi o entusiasmo de milhares de pessoas, de todas as idades possíveis, fiquei até envergonhada de ficar parada, esperando....
Para muitos dos que estavão lá, era um dia de superação.Gritavam e vibravam a cada quilometro que atingiam.
Como pode-se notar nas fotos abaixo, havia pessoas de todas as idades possiveis, crianças, jovens, e muitos senhores e senhoras.
Uma das coisas mais inusitantes da corrida, foi quando enxerguei um pai correndo empurrando um carrinho de nenem!
E claro pude ouvir inúmeros comentários como "que máximo!A criança já vai pegar gosto pela corrida desde pequena!"
Outro fato que me deixou pasma, foi ouvir a idade de uma senhora que chegou minutos antes que eu, e aparentemente mais disposta.....67 anos!
É, acho que posso chamar isso de SUPERAÇÃO, não!?
A Corrida Batavo Pense Light – Abertura do Circuito Corpore ESPN, aconteceu no dia 21de março, na Cidade Universitaria, e teve 5 km de percurso.
Como diria minha mãe, foi um passeio "pitoresco", e eu indico para todos!Assim que souber de novas provas aviso!
Obs:Tentei achar uma foto minha, mas não consegui! (ainda bem!)
sábado, 13 de março de 2010
O amor não acaba, muda.
Adoro tudo que Marcelo Rubens Paiva escreve, super sincero com opinião, e tem o lado de viver e ver a vida que eu admiro.Primeira vez que li seu livro 'Feliz ano velho' me apaixonei, e sempre que posso leio suas crônicas no Estadão.
Hoje ele postou sobre o filme que vai estreiar, 'Histórias de amor duram apenas 90 minutos', e para homenagear postou uma de suas crônicas. 'O amor não acaba'
Ele falou exatamente tudo que eu penso, e sempre falo.
Assino em baixo das suas palavras....
O amor acaba?
O cara disse. Numa esquina, num domingo, depois do teatro e do silêncio, na insônia, nas sorveterias, como se lhe faltasse energia. Ele não volta? Não deixa rastro ou renasce? Na esquina em que se beijaram uma vez, lá está, na sombra apagada pela luz, na poeira suspensa, na revolta da memória inconformada. Na solidão, lá vem ele, volta, com lamento, um quase desespero, e penso nos planos perdidos, que vida sem sentido… Na insônia, o amor cai como uma tonelada de lápide, e se eu tivesse feito diferente, e se eu tivesse sido paciente, e se eu tivesse insistido, suportado, indicado, transformado, reagido, escutado, abraçado? Na sorveteria, ele volta, o amor, em lembranças. Porque aquele sabor era o preferido dela, aquela cobertura era a preferida dela, aquela sorveteria era a preferida dela, aquela esquina, aquele bairro, aquele clima, aquela lua, aquele mês, aquela temperatura, aquela raça de cachorro, aquele programa de fim de tarde e aquele horário sem planos… No elevador, quantas saudades daqueles segundos em silêncio, presos na caixa blindada, vigiados por câmeras camufladas, loucos para se agarrarem, rirem, apertarem todos os botões, tirarem a roupa, escreverem ao lado do Atlasado: “Eu te amo”. Saudades é amor. Não se tem saudades do que não se amou. O amor não acaba, porque tenho saudades, me lembro dela, me preocupo com ela, torço por ela, e se sonho com ela, meu dia está feito. O amor não pode acabar, porque sem ela ou sem a esperança de revê-la, até a chance de tê-la de volta, não vejo a paz. Ela é uma trégua na minha guerra pessoal contra a minha paixão por ela. Amá-la me faz bem. Mesmo que ela não me ame, amo amá-la. Continuei amando desde o dia em que terminou. Passei meses amando como se não tivesse acabado. Ficaria anos amando mesmo se não tivesse voltado. O amor não acaba, muda. O amor não será, é. O amor está. Foi. Nas tantas músicas que ouvimos, que dançamos colados, trilhas das noites frias em que você sentava em mim nua, enquanto os meus braços imobilizavam os seus. Amor. O não-amor é o vazio. O antiamor também é amor. Eu te amava quando você respirava no meu ouvido. Lembra do meu dedo dentro de você? Amo-te, amo-te, amo-te. Instante secreto, sua boca incha, seus olhos apertam, suas unhas me arranham e você diz: Eu te amo! O amor acabou quando você se foi? Você sentiu saudades das minhas paredes, das cores das minhas camisas, da umidade da minha boca, do cheirinho do meu travesseiro, da minha torrada com mel, das noites pelados assistindo à tevê, dos vinhos entornados no lençol, do café da manhã com jornal, você sentiu falta de atravessar a avenida comigo de mãos dadas, de correr da chuva, de eu te indicar um livro, do cinema gelado em que vimos o filme sem fim, torcendo para acabar logo e ficarmos a sós, você sentiu falta da minha risada, inconveniência, de eu ser seu amante, noivo, amigo e marido, dos meus olhos te espiando, dos meus dentes mordendo e mastigando, ficou tanto tempo longe e pensou em nós especialmente bêbada ou louca, queria me ligar, me escrever, meu cheiro aparecia de repente, meu vulto estava sempre ali, acaba? Diz que acaba. Como acaba? Não acaba. Diz, não acaba. Repete. Falei? Não acaba. Pode virar amor não correspondido. Pode ser amor com ódio, paixão com amor. Tem o amor e o nada. Ah, mais uma coisa. Antes que eu me esqueça. O amor não acaba. Vira. Se acabar, não era amor.
Hoje ele postou sobre o filme que vai estreiar, 'Histórias de amor duram apenas 90 minutos', e para homenagear postou uma de suas crônicas. 'O amor não acaba'
Ele falou exatamente tudo que eu penso, e sempre falo.
Assino em baixo das suas palavras....
O amor acaba?
O cara disse. Numa esquina, num domingo, depois do teatro e do silêncio, na insônia, nas sorveterias, como se lhe faltasse energia. Ele não volta? Não deixa rastro ou renasce? Na esquina em que se beijaram uma vez, lá está, na sombra apagada pela luz, na poeira suspensa, na revolta da memória inconformada. Na solidão, lá vem ele, volta, com lamento, um quase desespero, e penso nos planos perdidos, que vida sem sentido… Na insônia, o amor cai como uma tonelada de lápide, e se eu tivesse feito diferente, e se eu tivesse sido paciente, e se eu tivesse insistido, suportado, indicado, transformado, reagido, escutado, abraçado? Na sorveteria, ele volta, o amor, em lembranças. Porque aquele sabor era o preferido dela, aquela cobertura era a preferida dela, aquela sorveteria era a preferida dela, aquela esquina, aquele bairro, aquele clima, aquela lua, aquele mês, aquela temperatura, aquela raça de cachorro, aquele programa de fim de tarde e aquele horário sem planos… No elevador, quantas saudades daqueles segundos em silêncio, presos na caixa blindada, vigiados por câmeras camufladas, loucos para se agarrarem, rirem, apertarem todos os botões, tirarem a roupa, escreverem ao lado do Atlasado: “Eu te amo”. Saudades é amor. Não se tem saudades do que não se amou. O amor não acaba, porque tenho saudades, me lembro dela, me preocupo com ela, torço por ela, e se sonho com ela, meu dia está feito. O amor não pode acabar, porque sem ela ou sem a esperança de revê-la, até a chance de tê-la de volta, não vejo a paz. Ela é uma trégua na minha guerra pessoal contra a minha paixão por ela. Amá-la me faz bem. Mesmo que ela não me ame, amo amá-la. Continuei amando desde o dia em que terminou. Passei meses amando como se não tivesse acabado. Ficaria anos amando mesmo se não tivesse voltado. O amor não acaba, muda. O amor não será, é. O amor está. Foi. Nas tantas músicas que ouvimos, que dançamos colados, trilhas das noites frias em que você sentava em mim nua, enquanto os meus braços imobilizavam os seus. Amor. O não-amor é o vazio. O antiamor também é amor. Eu te amava quando você respirava no meu ouvido. Lembra do meu dedo dentro de você? Amo-te, amo-te, amo-te. Instante secreto, sua boca incha, seus olhos apertam, suas unhas me arranham e você diz: Eu te amo! O amor acabou quando você se foi? Você sentiu saudades das minhas paredes, das cores das minhas camisas, da umidade da minha boca, do cheirinho do meu travesseiro, da minha torrada com mel, das noites pelados assistindo à tevê, dos vinhos entornados no lençol, do café da manhã com jornal, você sentiu falta de atravessar a avenida comigo de mãos dadas, de correr da chuva, de eu te indicar um livro, do cinema gelado em que vimos o filme sem fim, torcendo para acabar logo e ficarmos a sós, você sentiu falta da minha risada, inconveniência, de eu ser seu amante, noivo, amigo e marido, dos meus olhos te espiando, dos meus dentes mordendo e mastigando, ficou tanto tempo longe e pensou em nós especialmente bêbada ou louca, queria me ligar, me escrever, meu cheiro aparecia de repente, meu vulto estava sempre ali, acaba? Diz que acaba. Como acaba? Não acaba. Diz, não acaba. Repete. Falei? Não acaba. Pode virar amor não correspondido. Pode ser amor com ódio, paixão com amor. Tem o amor e o nada. Ah, mais uma coisa. Antes que eu me esqueça. O amor não acaba. Vira. Se acabar, não era amor.
Uma manhã no paraiso!
Sou daquelas pessoas que troca tudo por um doce, e eis que surge um convite dos meus queridos amigos gastronomos, em plena quarta feira, para ir em um evento de nada mais nada menos...CONFEITARIA!
Todos os tipos de doces, milimericamente preparados, cheios de detalhes, maravilhosamente saborosos, e claro incrivelmente calóricos, então se você é daqueles que só de ver já engorda, nem prossiga nesse post!
Vou colocar algumas fotos que o Renan tirou, só pra dar agua na boca mesmo, e claro dos chefs mais talentosos do universo! (Puxa saquismos a parte) [=p]
Depois eu peço a receita do doce que eu mais gostei, e posto aqui! Os macarrons!
Essa foi a 'marmita' que levei pra casa!
Todos os tipos de doces, milimericamente preparados, cheios de detalhes, maravilhosamente saborosos, e claro incrivelmente calóricos, então se você é daqueles que só de ver já engorda, nem prossiga nesse post!
Vou colocar algumas fotos que o Renan tirou, só pra dar agua na boca mesmo, e claro dos chefs mais talentosos do universo! (Puxa saquismos a parte) [=p]
Depois eu peço a receita do doce que eu mais gostei, e posto aqui! Os macarrons!
Essa foi a 'marmita' que levei pra casa!
quarta-feira, 10 de março de 2010
Nã há humor que sobreviva !
Desumano.é a única palavra que consigo achar pra falar do metrô.
Ontem ao voltar da faculdade, me senti em uma sauna, cheia de animais, sim animais, tentando entrar num cúbiculo que freia do nada no meio do túnel.É desgastante, é desanimador é humilhante.
Alguns podem falar, "nossa que mimada, todo mundo passa por isso".Mas é por isso mesmo que continua uma BO$T@!Porque todo mundo se conforma e acha que tudo isso é normal, e não é.
Ontem fiquei pensando "ainda bem, que daqui a pouco tempo não precisarei passar por isso, terei um carro e etc", mas ai eu olho pro lado e vejo que a maioria das pessoas de lá vão ter que passar por isso mais anos e anos,diria que alguns até a vida toda, e essa situação ridicula não melhora, SÓ PIORA!
Eu não aguento mais ser obrigada a ver propagandas na televisão, de como o metrô esta melhorando, de como a cidade esta ficando boa...MENTIRA!E não me venha com o papo de que estão sendo feitos projetos para melhorar no futuro, que são medidas a longo prazo, etc. Nós queremos melhorias AGORA!
Acho que mais necessario do que inovações tecnologicas, são novas idéias criativas, sei lá, cada setor de emprego sair em um horario, ou novos meios de trasnportes viaveis,não sei como mas PRECISA haver um jeito de melhorar, um pouco que seja, tudo isso. eu acho que o govorno existe pra arranjaroluções e não fingir que melhora!
Fica aqui meu desabafo, e minha promessa de NUNCA mais pegar metrô as 18:00!
Ontem ao voltar da faculdade, me senti em uma sauna, cheia de animais, sim animais, tentando entrar num cúbiculo que freia do nada no meio do túnel.É desgastante, é desanimador é humilhante.
Alguns podem falar, "nossa que mimada, todo mundo passa por isso".Mas é por isso mesmo que continua uma BO$T@!Porque todo mundo se conforma e acha que tudo isso é normal, e não é.
Ontem fiquei pensando "ainda bem, que daqui a pouco tempo não precisarei passar por isso, terei um carro e etc", mas ai eu olho pro lado e vejo que a maioria das pessoas de lá vão ter que passar por isso mais anos e anos,diria que alguns até a vida toda, e essa situação ridicula não melhora, SÓ PIORA!
Eu não aguento mais ser obrigada a ver propagandas na televisão, de como o metrô esta melhorando, de como a cidade esta ficando boa...MENTIRA!E não me venha com o papo de que estão sendo feitos projetos para melhorar no futuro, que são medidas a longo prazo, etc. Nós queremos melhorias AGORA!
Acho que mais necessario do que inovações tecnologicas, são novas idéias criativas, sei lá, cada setor de emprego sair em um horario, ou novos meios de trasnportes viaveis,não sei como mas PRECISA haver um jeito de melhorar, um pouco que seja, tudo isso. eu acho que o govorno existe pra arranjaroluções e não fingir que melhora!
Fica aqui meu desabafo, e minha promessa de NUNCA mais pegar metrô as 18:00!
quinta-feira, 4 de março de 2010
Vontades malucas!
Pode parecer loucura, mas frequentemente eu sou possuída por vontades de comer algo, que simplesmente eu nunca experimentei.
As vezes acontece quando eu só ouço falar de um "novo" prato, ou só vejo o tal alimento... e isso é tudo para que eu fique morrendo de vontade de experimeta-lo.
"Nossa!Estou com vontade tal coisa", e as pessoas me respondem, "nossa isso é muito bom né?" E eu.... simplesmente não sei!
Lembro que no ano passado isso aconteceu com comida mexicana!Não sei da onde surgiu, só sei que eu passei semanas salivando por nachos,tacos, burritos ou quesadillas....E pasmem corresponderam todas as minhas expectativas saborosas!O mais louco de tudo isso, é que parecia que eu já sabia exatamente o gosto de tais pratos!
Já aconteceu com Frappuccinos de doce de leite, temupura, o novo sorvete de morango caseiro da Kibon, e até pasta de amendoim, mas essa eu nunca experimentei, e a vontade já passou!
Profiterolis do mercado, foi o único que me decepcionou.
Ao contrario de tanta gente que fala que não gosta de tal alimento, justamente por nunca ter experimentado, eu fico com vontade de experimentar! Loucura?Você também já passou por isso???
Bom, se é ou não é eu não sei!Só sei que eu já me acostumei com esses desejos e agora ando com vontade de comer panquecas de camarão, e algo me diz que deve ser realmente bom.
As vezes acontece quando eu só ouço falar de um "novo" prato, ou só vejo o tal alimento... e isso é tudo para que eu fique morrendo de vontade de experimeta-lo.
"Nossa!Estou com vontade tal coisa", e as pessoas me respondem, "nossa isso é muito bom né?" E eu.... simplesmente não sei!
Lembro que no ano passado isso aconteceu com comida mexicana!Não sei da onde surgiu, só sei que eu passei semanas salivando por nachos,tacos, burritos ou quesadillas....E pasmem corresponderam todas as minhas expectativas saborosas!O mais louco de tudo isso, é que parecia que eu já sabia exatamente o gosto de tais pratos!
Já aconteceu com Frappuccinos de doce de leite, temupura, o novo sorvete de morango caseiro da Kibon, e até pasta de amendoim, mas essa eu nunca experimentei, e a vontade já passou!
Profiterolis do mercado, foi o único que me decepcionou.
Ao contrario de tanta gente que fala que não gosta de tal alimento, justamente por nunca ter experimentado, eu fico com vontade de experimentar! Loucura?Você também já passou por isso???
Bom, se é ou não é eu não sei!Só sei que eu já me acostumei com esses desejos e agora ando com vontade de comer panquecas de camarão, e algo me diz que deve ser realmente bom.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Algumas músicas, falam por mim...
Eu que não fumo queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais nesse último mês
Senti saudade, vontade de voltar
Fazer a coisa certa: aqui é o meu lugar
Mas, sabe como é difícil encontrar
A palavra certa, a hora certa de voltar
A porta aberta, a hora certa de chegar
Eu que não bebo pedi um conhaque pra enfrentar o inverno
Que entra pela porta que você deixou aberta ao sair
O certo é que eu dancei sem querer dançar
Agora já nem sei qual é o meu lugar
Dia e noite sem parar procurei sem encontrar
A palavra certa, a hora certa de voltar
A porta aberta, a hora certa de chegar
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais nesse último mês
Senti saudade, vontade de voltar
Fazer a coisa certa: aqui é o meu lugar
Mas, sabe como é difícil encontrar
A palavra certa, a hora certa de voltar
A porta aberta, a hora certa de chegar
Eu que não bebo pedi um conhaque pra enfrentar o inverno
Que entra pela porta que você deixou aberta ao sair
O certo é que eu dancei sem querer dançar
Agora já nem sei qual é o meu lugar
Dia e noite sem parar procurei sem encontrar
A palavra certa, a hora certa de voltar
A porta aberta, a hora certa de chegar
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
I HATE GOODBYES
Inevitável são as ondas de nostalgias que surgem em despedidas.
Ao saber da distancia e do tanto tempo em que não irão se ver, as lembranças entram como uma avalanche,e junto com elas vem o nó na garganta e as lágrimas no olhos.
Tudo superável para quem sabe que a saudade as vezes faz bem e distancias não destroem verdades....E eu? Ah! Eu tenho certeza disso!
Ao saber da distancia e do tanto tempo em que não irão se ver, as lembranças entram como uma avalanche,e junto com elas vem o nó na garganta e as lágrimas no olhos.
Tudo superável para quem sabe que a saudade as vezes faz bem e distancias não destroem verdades....E eu? Ah! Eu tenho certeza disso!
"WE ARE CARNAVAL, WE ARE FOLIA"
Como o ano só começa depois do Carnaval, hoje é dia de se matricular na academia, comprar cadernos e livros, e colocar as promessas de ano novo realmente em pratica.
Até as festas, os que juravam que iriam parar de beber ainda bebiam, os que parariam com o cigarro, ainda fumam,aqueles que iriam namorar serio ainda "periguetam", e as tantas dividas a serem pagas... também, só depois do Carnaval.
Depois de toda folia típica de Fevereiro são determinados os "hits" do ano, os sites de procura de emprego ficam congestionados, junto com os metrôs, ónibus e principais avenidas da cidade.
Ainda acho que o Carnaval deveria durar o resto da semana, afinal qual a graça de se começar uma semana e todas essas promessas na quinta-feira?
A tal dieta vai pra segunda, os cigarros e bebidas também...e quase tudo isso também.Exeto as que não se podem adiar por motivos maiores e para evitar futuras dores de cabeças, como no caso das "dividas a serem pagas".
Mas como 2010, é um ano de eleições e COPA, jajá tem ano novo, de novo e mais C A R N A V A L.Aproveitemos então esse restinho de ano!
Até as festas, os que juravam que iriam parar de beber ainda bebiam, os que parariam com o cigarro, ainda fumam,aqueles que iriam namorar serio ainda "periguetam", e as tantas dividas a serem pagas... também, só depois do Carnaval.
Depois de toda folia típica de Fevereiro são determinados os "hits" do ano, os sites de procura de emprego ficam congestionados, junto com os metrôs, ónibus e principais avenidas da cidade.
Ainda acho que o Carnaval deveria durar o resto da semana, afinal qual a graça de se começar uma semana e todas essas promessas na quinta-feira?
A tal dieta vai pra segunda, os cigarros e bebidas também...e quase tudo isso também.Exeto as que não se podem adiar por motivos maiores e para evitar futuras dores de cabeças, como no caso das "dividas a serem pagas".
Mas como 2010, é um ano de eleições e COPA, jajá tem ano novo, de novo e mais C A R N A V A L.Aproveitemos então esse restinho de ano!
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
it was my fault
Dessa vez foi eu, eu quem procurou.Não posso esperar nada além do que foi.
Não posso nem ao menos pensar em gritar "some da minha vida e me deixa em paz", você já me deixou em paz...
Pena eu preferir o tormento...!Tormento da sua voz, do seu cheiro e das suas palavras.
Não posso nem ao menos pensar em gritar "some da minha vida e me deixa em paz", você já me deixou em paz...
Pena eu preferir o tormento...!Tormento da sua voz, do seu cheiro e das suas palavras.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Was a dream
Não foi preciso de muitas palavras, as mãos entrelaçadas e os infinitos encontros de olhares falavam por si só.
Não foi necessario as rotineiras conversas tentando descobrir quais foram os erros.
Só queriam aproveitar aquele momento, não queriam o passado, nem o futuro.Permetiram-se.
Olhos fechados, boca na boca, duas respirações em uma só, abraços apertados e beijos tranquilos..!
Era isso, apenas isso que eu precisava...
Não foi necessario as rotineiras conversas tentando descobrir quais foram os erros.
Só queriam aproveitar aquele momento, não queriam o passado, nem o futuro.Permetiram-se.
Olhos fechados, boca na boca, duas respirações em uma só, abraços apertados e beijos tranquilos..!
Era isso, apenas isso que eu precisava...
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Não eu não quero um principe encantado, eu quero o real.Quero alguém que goste de mim, não das minhas fotos e meu mundinho perfeito criado virtualmente. Quero alguém que me enxergue de perto e que veja os meus defeitos, alguém que goste de mim como eu sou.
Não quero mais beijos vazios, abraços frouxos e palavras soltas.
Eu quero sentir o frio na barriga de novo, eu quero o brilho no olhar, e quero cantarolar pela casa, quero perder o fôlego e sonhar tranquila....
Eu não quero o perfeito, quero o querer, eu quero a paixão, eu quero o amor!
"A maior solidão é a do ser que não ama." Vinicius de Moraes
Não quero mais beijos vazios, abraços frouxos e palavras soltas.
Eu quero sentir o frio na barriga de novo, eu quero o brilho no olhar, e quero cantarolar pela casa, quero perder o fôlego e sonhar tranquila....
Eu não quero o perfeito, quero o querer, eu quero a paixão, eu quero o amor!
"A maior solidão é a do ser que não ama." Vinicius de Moraes
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
O tempo que transforma todo amor em quase nada
E de repente, porém como sempre, foram lançadas palavras que os dois sabiam que não deveriam pronunciar.Cutucaram o que já estava bem guardado, mas pensando bem, não estava tão guardado e frio o bastante para resistir a essa eterna mania de querer remexer nesse sentimento.Sentimento desconhecido por ambos.Desconhecido não!A palavra certa seria nunca entendido.
Duvidas.Perguntas feitas sabendo quais seriam as respostas, ou até mesmo sabendo que não teriam respostas.
O tempo foi culpado. E no fundo sentiu-se uma raivinha do tempo.E mais ainda uma vontade reprimida de pensar como teria sido, se não fosse do jeito que foi.
Ficou a vontade.
"Acabaram por se afastar, uma pena... Um desperdício de corações, de sensações, de amores e de ilusões.
Mas olha, ela ainda sonha com ele... e ele ainda pensa nela."
Duvidas.Perguntas feitas sabendo quais seriam as respostas, ou até mesmo sabendo que não teriam respostas.
O tempo foi culpado. E no fundo sentiu-se uma raivinha do tempo.E mais ainda uma vontade reprimida de pensar como teria sido, se não fosse do jeito que foi.
Ficou a vontade.
"Acabaram por se afastar, uma pena... Um desperdício de corações, de sensações, de amores e de ilusões.
Mas olha, ela ainda sonha com ele... e ele ainda pensa nela."
Esses não são de nada!
Os covardes sempre precisam se apoiar em pessoas menores do que eles.
Pessoas inseguras sentem a necessidade de sempre rebaixar e criticar os outros pra se sentir melhor.
Tão comuns as atitudes infantis, imaturas e tão sem graça.
Tão superfluos, se acham valentes mas não conseguem nem ao menos amar uma mulher.Se escodem atras de mascaras de falsos vilões....
Pena.
Pessoas inseguras sentem a necessidade de sempre rebaixar e criticar os outros pra se sentir melhor.
Tão comuns as atitudes infantis, imaturas e tão sem graça.
Tão superfluos, se acham valentes mas não conseguem nem ao menos amar uma mulher.Se escodem atras de mascaras de falsos vilões....
Pena.
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